Pode-se dizer que a qualidade da energia elétrica depende da compatibilidade entre a fonte e o equipamento ligado a ela. Em outras palavras, é a “forma” que a eletricidade encontra para atender às necessidades de quem a utiliza.
No segmento residencial vem crescendo a importância da qualidade da energia elétrica. Pode-se dizer que é uma mudança devido à necessidade de segurança e funcionalidade dos equipamentos. É possível citar, por exemplo, o advento do home-office que demanda uma estabilidade maior de equipamentos, como modems e computadores; e a adicionalmente o crescimento setor de automação predial.
Distúrbios elétricos que afetam a qualidade de energia podem ser mensurados segundo desvios de tensão, corrente ou frequência, e normalmente resultam em falha ou má operação de equipamentos dos consumidores. Por exemplo, a variação de tensão é um dos distúrbios mais comuns da energia elétrica, porém é um dos principais causadores de problemas para os consumidores, pois são responsáveis por paradas de funcionamento de equipamentos, que por sua vez causam interrupção de produção ou perdas de dados.
Distúrbios elétricos podem afetar equipamentos da seguinte maneira:
- Desprogramação de microprocessadores;
- Destrancamento de bobinas, de contatos elétricos e relés auxiliares e consequentemente desligamento de cargas e equipamentos;
- Variação de velocidade de motores
Por vezes empregam-se alguns equipamentos industriais, que inevitavelmente possuem uma sensibilidade referente a distúrbios elétricos, em edifícios comerciais e edifícios multifamiliares. Por exemplo, elevadores e acionadores de corrente contínua (conhecidos como inversores).
Valores significativos na queda de tensão podem provocar funcionamento errôneo dos equipamentos e acidentes de grandes proporções. Para este caso, uma das ações corretivas é a avaliação das instalações elétricas desde a entrada da subestação até o ponto de consumo.
